19 novembro 2012

SOBRE O ABORTO



9 novembro 2012 Autor: Bíblia Católica | Postado em: Mundo

REDAÇÃO CENTRAL, 08 Nov. 12 / 05:57 pm (ACI/EWTN Noticias).- Verônica Cardona ficou grávida aos 16 anos de idade depois de ser estuprada por seu próprio pai. Esta jovem colombiana optou por defender a vida do bebê e, cinco anos depois de viver este drama, exorta às mulheres que passam por casos similares a que “não tenham medo de dizer sim à vida, não tenham medo de dizer sim ao amor!”.

Faz uns dias visitou o Equador para apoiar uma manifestação contra a legalização do aborto por estupro. Aí contou o que aconteceu com ela e como Deus lhe deu forças para continuar.

Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, Verônica confessou que o primeiro impacto depois de saber que tinha ficado grávida após o estupro foi desolador.“Foi um impacto muito grande me dar conta de que estava grávida. Nesse preciso momento senti que minha vida tinha fracassado, ainda mais porque sabia que o bebê que eu esperava era o “produto” da violação por parte do meu próprio pai”.

Verônica recorda que o medo se apoderou dela, mas que não queria se submeter a um aborto. “Caí em depressão uns dias, não queria matar a um ser inocente, mas tinha medo, possivelmente o mesmo medo que sentem muitas mulheres ao saber que estão grávidas”.

Verônica recorda que temia não ser “capaz de sair adiante, medo aos preconceitos, medo a que me vissem com pena, medo a enfrentar a realidade, medo a ficar sozinha”.

“Naturalmente quase toda minha família, doutores, juízes, todos queriam que abortasse, sobretudo porque aqui na Colômbia o aborto tinha acabado de tornar-se legal em três casos: por estupro, por má formação e por risco da vida da mãe”, indicou.

A jovem mãe assinalou que ela cumpria todos os requisitos para que pudesse abortar de acordo à legislação colombiana: sofreu uma violação, existia a possibilidade de má formação em seu bebê, e era uma gravidez de alto risco.

Entretanto, um fator importante em sua decisão foi encontrar um dia a sua mãe chorando e lhe pedindo perdão, porque ela mesma tinha considerado a possibilidade de abortá-la quando estava em seu ventre.

Esse fato fortaleceu sua convicção de que “não tinha o direito de tirar a vida de ninguém, e menos ainda de uma pessoa indefesa, uma pessoa que não me tinha feito nada”.

Após tomar a decisão de ter o seu bebê, a família de Verônica deixou de falar com ela durante vários dias e só sua mãe a apoiou.

“Assim começou a crescer em meu ventre o maior milagre de amor. Foi uma experiência formosa ainda que tenha sido dura”, assegurou.

Verônica assinalou que “quando via as ecografias, podia me dar conta do grande milagre da vida, sentir seus pequenos, mas inofensivos golpes no meu estômago e logo ver sua ternura ao nascer”.

Durante o tempo da gravidez, a mãe de Verônica participava de uma comunidade católica, que a ajudou a fortalecer sua decisão de “trazer vida ao mundo, já fora que ao nascer desse a minha filha em adoção, ou decidisse ficar com minha filha e sair adiante”.

Verônica assinalou que ao princípio quis esquecer-se de Deus. “Fiquei zangada com Ele porque não podia entender como um Deus tão bom e que me amava tanto podia permitir que isso acontecesse comigo, que não tinha feito nada de ruim na vida”, disse.

Entretanto, apesar de sua dor, “refugiava-me nele e lhe pedia forças para continuar adiante, e hoje estou segura de que Ele sempre esteve comigo em minhas noites e dias de pranto. Era Ele quem me animava e me levantava!”, assinalou.

Ao nascer sua filha, a quem chamou Maria Fernanda, Verônica enfrentou “vazios”, que tentou encher com festas, amigos e trabalho, mas não foi até que participou de um retiro espiritual da comunidade Laços de Amor Mariano que pôde “voltar a viver”.

Durante esse retiro espiritual pôde perdoar a todos os que lhe fizeram mal, incluindo o seu pai. “Entendi muitas coisas, senti-me digna novamente, voltei a nascer!”, recordou.

Ao sair do retiro, Verônica era muito mais consciente de que “a vida é um dom”.

“Indignavam-me, como me indignam agora, os argumentos dos abortistas, que se escondem em casos como o meu para matar a um inocente e encher o bolso com dinheiro manchado de sangue inocente, dizendo que sempre que olhe para a criança você vai lembrar-se do momento tão doloroso que foi o de ser abusada”, assinalou.

Verônica assegura que sente “a necessidade enorme de gritar a verdade ao mundo, que é que um filho nunca vai lembrar às circunstâncias (de um estupro), porque é uma pessoa absolutamente diferente. Pelo contrário, vai te ajudar a sanar as feridas, vai te dar alegria e sentido a sua existência”.

“Falo desde a minha própria experiência e não como os abortistas que falam sem sequer conhecer ou ter passado por uma experiência destas, porque a maioria de quem apoia o aborto nunca abortou”.

Verônica assegurou que “as mulheres que, enganadas abortam, depois são defensoras da vida”.

“Os abortistas não se preocupam com a mulher como aparentam fazê-lo. Se se preocupassem realmente, não ofereceriam um aborto, mas pelo contrário ofereceriam ajuda para que ela possa sair adiante com seu filho”, assinalou.

Se para os que promovem o aborto realmente lhes importasse o sofrimento da mulher “aceitariam realidades como a síndrome pós-aborto, aceitariam que a vida começa na fecundação do óvulo como o dizem os cientistas”.

Verônica criticou que os abortistas “reclamam ‘direitos’ da mulher e eles são os primeiros em passar por cima deles”.

“As mulheres têm direito a uma maternidade, e eles passam por cima deste formoso dom convertendo o ventre das mulheres no túmulo do seu próprio filho”, criticou.

“O aborto não faz com que a gravidez deixe de existir, matar não é uma opção, é a pior decisão”, indicou, acrescentando que enquanto que a vida engendra vida, o aborto produz “morte, dor, pranto, desespero, angústia e uma culpa que muito dificilmente será apagada de sua mente, de sua alma, de seu ser”.

Verônica exigiu que os abortistas não brinquem “com a dor da mulher e de muitos homens que também são vítimas de um aborto”.

Remarcando que a defesa da vida frente ao aborto não é um tema religioso, Verônica Cardona convidou a “católicos, cristãos, evangélicos, ateus e a todos os que estão a favor da vida” a que “não nos cansemos de ser a voz daqueles, que embora tenham voz e direitos, os querem calar desde o ventre”.

Citando ao fundador de Laços de Amor Mariano, Rodrigo Jaramillo, Verônica sublinhou que “quem aborta a uma criança do seu ventre, aborta a Jesus do seu coração”, pois “Jesus é a mesma vida”.

Verônica também revelou que “por graça de Deus pude perdoar o meu pai, olhá-lo aos olhos e agradecer-lhe por ter me dado a vida”, e embora sua filha, que atualmente tem cinco anos “ainda não sabe bem tudo o que aconteceu”, está decidida a ir contando pouco a pouco tudo, pois “ela tem direito a saber a verdade”.

BEBÊS NASCIDOS VIVOS APÓS ABORTOS FALHOS

491 bebês nascidos vivos após abortos falhos, deixados para morrer: Estatísticas do Canadá confirmam!10 dezembro 2012Autor: Bíblia Católica | Postado em: Mundo 13

Defensores Pró-vida estão pedindo uma investigação federal do Canadá após agência de estatísticas oficial confirmar a morte de 491 bebês nascido vivos durante abortos entre 2000 e 2009.

As estatísticas do Canadá confirmou a informação através de e-mail ao LifeSiteNews, terça-feira. A blogueira Pró-vida Patricia Maloney descobriu os primeiros dados sobre os abortos em banco de dados online da agência federal. Mary Ellen Douglas, Organizadora Nacional da Coalisão da Campanha pela Vida, chamou essa revelação de “chocante”.

“O governo federal precisa fazer o que for possível para investigar esses dados”, acrescentou. “É ruim o suficiente que bebês estejam sendo mortos no útero, mas agora nós sabemos que, mesmo os protegidos sob a lei canadense (cidadãos canadenses nascidos) estão aparentemente sendo deixados para morrer.”

Douglas lembrou que os defensores pró-vida ouviram falar sobre bebês que nascem após abortos de histerotomia em Kingston em 1980. “Os bebês foram encontrados lutando pela vida em uma bacia e enfermeiros foram orientados a deixá-los sozinhos, porque eles foram abortados”, disse ela.

Andre Schutten, consultor jurídico da Associação de Reformados de Ação Política, destacou que o Canadá reconhece o bebê como um ser humano, logo que sai vivo de sua mãe, e questionou por que não houve investigações de homicídios para os nascidos vivos.

“Por que não houve processos criminais? Por que nenhum clamor? E por que as províncias estão financiando esta atividade explicitamente criminosa?”, Perguntou.

Ativistas pró-vida há muito tempo sabem que os bebês geralmente nascem vivos após abortos falhos, mas até agora, não se sabe com que freqüência isso ocorreu no Canadá. Jill Stanek, uma ex-enfermeira em Chicago que virou blogueira pró-vida, descreveu testemunhando bebês que nascem vivos após abortos falhos, sendo então levado para uma “sala de serviço suja” e deixados para morrer. Seu depoimento levou à Lei de Proteção Infantil para o Nascido Vivo no estado.

“Minha experiência foi que eles [os bebês] sobrevivem tão pouco tempo quanto apenas alguns minutos, e uma vez, quase tanto tempo quanto um turno de oito horas”, disse ela em 2008.

Em um exemplo, ela disse que ouviu dizer que uma criança estava sendo deixada, e ela “não podia suportar a ideia do sofrimento desta criança morrer sozinha.” “E assim eu embalou e balançou-lhe os quarenta e cinco minutos que ele viveu. “

Em outro caso terrível, no ano passado o abortista Kermit Gosnell foi preso depois de supostamente cortar as cordas da coluna de centenas de bebês recém-nascidos que nasceram vivos no processo de tentativa de aborto.

As 491 mortes para StatsCan estão listados na tabela CANSIM 102-0536, sob o código P96.4, que é intitulado “Interrupção da gravidez, afetando o feto e recém-nascido.”

Em um e-mail, Owen Phillips do StatsCan explicou que esse código indica a causa da morte da criança nascida foi um aborto. Ele disse que estes não são natimortos, que têm uma tabela diferente.

“Estes são incluídos na causa nacional de estatísticas de morte porque quando o feto abortado nasce vivo e posteriormente morre, cada evento deve ser registrado”, escreveu ele em um e-mail. “Se o feto abortado nasce morto, mas cumpre a exigência provincial (idade, peso de nascimento e / ou gestacional), deve ser registrado como um natimorto.”

“O nascimento vivo”, de acordo com StatsCan, aplica-se quando, depois de proceder do ventre de sua mãe, a criança “respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos voluntários efetivos dos músculos, independente do cordão umbilical ter sido cortado ou a placenta estar conectada. “

Um exemplo do tipo de caso que poderia ser classificado entre estas 491 mortes é oferecido pelo Instituto Canadense de Informação de Saúde em seus padrões de codificação.É descrito como: “um paciente apresentou-se as 20 semanas de gestação, solicitando um aborto terapêutico. Ela foi iniciada em misoprostol, via intravenosa. O feto foi expulso com sucesso. Um batimento cardíaco e respiração foram detectados no nascimento.” 

“O resultado do término pretendido da gravidez foi o nascimento de um feto nascido vivo”, afirma. Segundo o Código Penal do Canadá, uma criança é garantida a proteção legal quando ela “está completamente fora, num estado de vida, do corpo de sua mãe.”

LifeSiteNews.com pediu a StatsCan o que eles fizeram com os dados, quando se anunciou e se eles tinham alertado o ministro da Justiça do Canadá, mas não receberam resposta a tempo para dar a imprensa. LifeSiteNews.com também levantou a questão para o ministro da Justiça Federal Rob Nicholson, mas novamente não recebeu resposta a tempo para a imprensa.

Contra o aborto, os católicos devem ser a voz dos que não têm voz.

23 janeiro 2012Autor: Bíblia Católica | Postado em: Igreja

Mons. José H. Gomez - Contra o aborto, os católicos devem ser a voz dos que não têm voz.

LOS ANGELES, 21 Jan. 12 / 07:21 am (ACI/EWTN Noticias)



O arcebispo de Los Angeles (Estados Unidos), Mons. José H. Gomez disse que com a ameaça do aborto, os católicos devem ser a voz dos que não têm voz: os recém nascidos.

Em seu artigo intitulado “Defender a Verdade Sobre a Vida”, e publicado hoje no jornal arquidiocesano de Los Angeles em espanhol Vida Nueva, o Prelado de origem mexicana disse que “somos chamados a ser uma voz para aqueles que não têm voz. Somos chamados para ajudar a nossa sociedade a ver que cada vida humana desde a concepção até a morte natural é sagrada e preciosa para Deus. ”

No artigo no qual analisa as consequências da sentença Roe versus Wade da Suprema Corte dos Estados Unidos que em 1973 que legalizou o aborto neste país, o arcebispo recordou que “como católicos, nós celebramos o Deus da vida. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Jesus deu à sua Igreja uma missão e a cada um de nós o direito de proclamar o Evangelho da vida”.

Devido aos questionamentos de alguns sobre o papel da Igreja que “erro” contra o aborto, Dom Gomez lembrou que esta questão “é um assunto de verdade e de princípios básicos . A verdade é a verdade, seja reconhecida ou não por nossa sociedade”.

“Para ilustrar um caso semelhante, o arcebispo recorda a luta para derrotar a escravidão americana “, teve que ir muito longe, e permitir que muitas gerações e vidas inocentes fossem perdidas antes que esta nação visse finalmente a verdade sobre a humanidade e a plena dignidade dos afro- americanos. ”

Diante dessa realidade, o arcebispo expressou sua esperança de que um dia os americanos “também começarão a ver a verdade sobre a humanidade dos fetos e do embrião humano. É apenas uma questão de tempo. Talvez em anos, talvez em décadas. Mas o tempo virá. Porque esta é a verdade. ”

“E não é uma verdade ” religiosa “o aborto não é apenas uma questão” católica “, disse ele.

O Arcebispo de Los Angeles, em seguida, descreveu que “o nosso país foi fundado sobre uma verdade moral: que todos os homens e mulheres são criados iguais e nascem com os direitos dados por Deus à vida, a liberdade e à busca da felicidade” .

“Roe versus Wade colocou ao revés esta bela verdade. O Supremo Tribunal, com efeito, disse que nossos direitos não vêm de Deus, mas são concedidos pelo governo, tribunais e órgãos legislativos.”

O Arcebispo Gomez ressaltou que “o direito à vida é o fundamento de todos os direitos de liberdades em nossa sociedade”. (Ele celebrou em 21 janeiro uma missa na Catedral de Nossa Senhora dos Anjos por todas as crianças abortadas.

Nota de D. Eduardo Benes

A notícia, uma verdadeira tragédia, da gravidez de uma adolescente, vítima do próprio pai, e da conseqüente decisão de abortamento, fere a sensibilidade ética da sociedade. A vida humana começa na concepção e, no quarto mês de gestação, o bebê “já mede 9 cm. Aparenta uma miniatura humana, com pálpebras, nariz, boca e ouvidos completamente formados. Os dedos das mãos e dos pés, estão nitidamente separados e desenvolvidos. Pode-se ver os vasos sanguíneos através da pele, pois ainda está transparente devido a falta de melanina, e os três vasos do cordão umbilical.”

É meu dever de Arcebispo advertir que católicos que participarem do processo que concretiza o aborto cometem um pecado gravíssimo e ficam excluídos da comunhão eclesial conforme o Direito da Igreja: “Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”, “pelo próprio fato de cometer o delito” e nas condições previstas pelo Direito da Igreja”. Com isso a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente morto, a seus pais e a toda sociedade. 

Peço à Comissão Arquidiocesana de Defesa da Vida e exorto as pessoas que tenham contato com a família que se esforcem por todos os meios para apoiar a gestante e sua família no sentido de evitar o crime do aborto que ceifa uma vida humana e deixa marcas negativas profundas na alma da gestante.

Sorocaba,, 17 de agosto de 2012

Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues