29 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 01

 LIVRO TERCEIRO

DA CONSOLAÇÃO INTERIOR

CAPÍTULO 1
Da comunicação íntima de Cristo com a alma fiel


1. ALMA FIEL: Ouvirei o que em mim disser o Senhor meu Deus (Sl 84,9). 

LV-3-CAPÍTULO 02

 CAPÍTULO 2

Que a verdade fala dentro de nós, sem estrépito de palavras

LV-3-CAPITULO 03

 CAPÍTULO 3



Como as palavras de Deus devem ser ouvidas com humildade e como muitos não as ponderam


1. Jesus: Ouve, filho, as minhas palavras, palavras suavíssimas que excedem toda a ciência dos filósofos e sábios deste mundo. 

LV-3-CAPÍTULO 04

 CAPÍTULO 4

Que devemos andar perante Deus em verdade e humildade

1. Jesus: Filho, anda diante de mim em verdade e procura-me sempre com simplicidade de coração. 

LV-3-CAPÍTULO 05

 CAPÍTULO 5

Dos admiráveis efeitos do amor divino

1. A alma: Bendigo-vos, Pai celestial, Pai de meu Senhor Jesus Cristo, por vos terdes dignado lembrar-vos de mim, pobre criatura. 

LV-3-CAPÍTULO 06

 CAPÍTULO 6

Da prova do verdadeiro amor

1. Jesus: Filho, não és ainda forte nem prudente no amor. - 

A alma: Por que, Senhor? 

LV-3-CAPÍTULO 07

 CAPÍTULO 7

Como se há de ocultar a graça sob a guarda da humildade

1. Jesus: Filho, muito útil e seguro te é encobrir a graça da devoção, sem te desvaneceres ou te preocupares muito com ela; convindo antes desprezar-te a ti mesmo e temer que não sejas digno da graça recebida. 

LV-3-CAPÍTULO 08

 CAPÍTULO 8

Da vil estima de si próprio ante os olhos de Deus

1. A alma: Ao meu Senhor falarei, ainda que seja pó e cinza (Gn 18,27). 

LV-3-CAPÍTULO 09

 

CAPÍTULO 9
Tudo se deve referir a Deus como ao fim último

1. Jesus: Filho, eu devo ser o teu supremo e último fim, se desejas ser verdadeiramente feliz.

LV-3-CAPÍTULO 10

 CAPÍTULO 10 Como, desprezando o mundo, é doce servir a Deus


1. A alma: De novo, Senhor, vos falarei, e não me calarei; direi aos ouvidos de meu Deus, meu Senhor e meu Rei, que está nas alturas: 

LV-3-CAPÍTULO 11

 CAPÍTULO 11

Como devemos examinar e moderar os desejos do coração

1. Jesus: Filho, muitas coisas deves ainda aprender, que não sabes bem.

LV-3-CAPÍTULO 12

 CAPÍTULO 12

Da escola da paciência e luta contra as concupiscências

1. A alma: Deus e Senhor meu, pelo que vejo, a paciência me é muito necessária; pois são muitas as contrariedades desta vida. 

LV-3-CAPÍTULO 13

 CAPÍTULO 13

Da obediência e humilde sujeição, a exemplo de Jesus Cristo

1. Filho, quem procura subtrair-te à obediência aparta-se também da graça; e quem procura favores particulares perde os comuns. 

28 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 14

 CAPÍTULO 14

Que se devem considerar os altos juízos de Deus, para não nos desvanecermos na prosperidade

1. Trovejam sobre mim, Senhor, vossos juízos, temem e tremem meus ossos abalados e minha alma fica de todo espavorida. 

LV-3-CAPÍTULO 15

 CAPÍTULO 15

Como se deve haver e falar cada um em seus desejos

1. Jesus: Filho, dize assim em todas as coisas: Senhor, se for do vosso agrado, faça-se isto assim. 

LV-3-CAPÍTULO 16

 CAPÍTULO 16

Que só em Deus se há de buscar a verdadeira consolação

1. Tudo que posso desejar ou procurar para meu consolo não o espero nesta vida, mas na futura, porque ainda que eu tivesse todas as consolações do mundo e pudesse fruir todas as suas delícias, certo é que não poderiam durar muito tempo. 

LV-3-CAPÍTULO 17

 CAPÍTULO 17

Que todo o nosso cuidado devemos entregar a Deus

1. Jesus: Filho, deixa-me fazer contigo o que quero; eu sei o que te convém. 

LV-3-CAPÍTULO 18

 CAPÍTULO 18

Como, a exemplo de Cristo, se hão de sofrer com igualdade de ânimo as misérias temporais

1. Jesus: Filho, desci do céu para tua salvação; tomei tuas misérias, não levado pela necessidade, mas pelo amor, para ensinar-te a paciência e a suportar com resignação as misérias temporais. 

LV-3-CAPÍTULO 19

 CAPÍTULO 19

Do sofrimento das injúrias e quem é provado verdadeiro paciente

1. Jesus: Filho, que é o que estás dizendo? 

LV-3-CAPÍTULO 20

 CAPÍTULO 20

Da confissão da própria fraqueza, e das misérias desta vida

1. A alma: Confesso contra mim mesmo minha maldade (Sl 31,5), confesso, Senhor, minha fraqueza. 

LV-3-CAPÍTULO 21

 CAPÍTULO 21

Como se deve descansar em Deus sobre todos os bens e dons

1. A alma: Ó minha alma, em tudo e acima de tudo descansa sempre no Senhor, porque ele é o eterno repouso dos santos. 

LV-3-CAPÍTULO 22

 CAPÍTULO 22

Da recordação dos inumeráveis benefícios de Deus

1. A alma: Abri, Senhor, meu coração à vossa lei, e ensinai-me o caminho de vossos preceitos. 

LV-3-CAPÍTULO 23

 CAPÍTULO 23

Das quatro coisas que produzem grande paz

1. Jesus: Filho, vou agora te ensinar o caminho da paz e da verdadeira liberdade.

LV-3-CAPÍTULO 24

 CAPÍTULO 24

Como se deve evitar a curiosa inquirição da vida alheia

1. Jesus: Filho, não sejais curioso, nem te preocupes com cuidados inúteis. 

LV-3-CAPÍTULO 25

 CAPÍTULO 25

Em que consiste a firme paz do coração e o verdadeiro aproveitamento

1. Jesus: Filho, eu disse a meus discípulos: Eu vos deixo a paz; dou-vos a minha paz; não vo-la dou como a dá o mundo (Jo 14,27). 

LV-3-CAPÍTULO 26

 CAPÍTULO 26

Excelência da liberdade espiritual, à qual se chega antes pela oração humilde que pela leitura

1. A alma: Senhor, é próprio do varão perfeito: nunca perder de vista as coisas celestiais, e passar pelos mil cuidados, como que sem cuidado, não por indolência, mas por um privilégio duma alma livre, que não se apega, com desordenado afeto, a criatura alguma.

LV-3-CAPÍTULO 27

 CAPÍTULO 27 Como o amor-próprio afasta no máximo grau do sumo bem


1. Jesus: Filho, cumpre que dês tudo por tudo, sem reservar-te a ti mesmo. 

LV-3-CAPÍTULO 28

 CAPÍTULO 28

Contra as línguas maldizentes

1. Filho, não te aflijas se alguém fizer de ti mau conceito ou disser coisas que não gostas de ouvir. 

27 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 29

 CAPÍTULO 29

Como, durante a tribulação, devemos invocar a Deus e bendizê-lo

1. A alma: Senhor, bendito seja para sempre o vosso nome! 

LV-3-CAPÍTULO 30

 CAPÍTULO 30

Como se há de pedir o auxílio divino e confiar para recuperar a graça

1. Jesus: Filho, eu sou o Senhor, que te conforta no dia da tribulação (Na 1,7). 

LV-3-CAPÍTULO 31

CAPÍTULO 31
Do desprezo de toda criatura, para que se possa achar o Criador

1. A alma: Senhor, muita graça ainda me é necessária para chegar a tal ponto, que nenhum homem nem criatura alguma me possa estorvar. 

LV-3-CAPÍTULO 32

 CAPÍTULO 32

Da abnegação de si mesmo e abdicação de toda cobiça

1. Jesus: Filho, não podes gozar perfeita liberdade, enquanto não renunciares inteiramente a ti mesmo. 

LV-3-CAPÍTULO 33

 CAPÍTULO 33

Da instabilidade do coração e que a intenção final se há de dirigir a Deus

1. Jesus: Filho, não te fies nos teus afetos atuais, que depressa em outros se mudarão. 

LV-3-CAPÍTULO 34

 CAPÍTULO 34

Como Deus é delicioso em tudo e sobretudo a quem o ama

1. A alma: Vós sois meu Deus e meu tudo!

LV-3-CAPÍTULO 35

 CAPÍTULO 35

Como nesta vida não há segurança contra a tentação

1. Jesus: Filho, nunca estarás seguro nesta vida, mas, enquanto viveres, terás necessidade de armas espirituais. 

LV-3-CAPÍTULO 36

 CAPÍTULO 36

Contra os juízos dos homens

1. Jesus: Filho põe tua confiança em Deus e não temas os juízos humanos, enquanto tua consciência te der testemunho da tua piedade e inocência. 

LV-3-CAPÍTULO 37

 CAPÍTULO 37

Da pura e completa renúncia de si mesmo para obter liberdade de coração

1. Jesus: Filho, deixa-te a ti, e achar-me-ás a mim. Despe tua vontade e teu amor-próprio, e sempre tirarás lucro.

LV-3-CAPÍTULO 38

 CAPÍTULO 38

Do bom procedimento exterior, e do recurso a Deus nos perigos

1. Jesus: Filho, nisto deves empenhar toda a diligência, que em todo lugar, ação ou ocupação exterior estejas interiormente livre e senhor de ti mesmo, dominando todas as coisas, e a nenhuma sujeito. 

LV-3-CAPÍTULO 39

 CAPÍTULO 39

Que o homem não seja impaciente nos seus negócios

1. Jesus: Filho, confia-me sempre teus negócios, eu disporei tudo bem a seu tempo. 

LV-3-CAPÍTULO 40

 CAPÍTULO 40

Que o homem por si mesmo nada tem de bom e de nada se pode gloriar

1. A alma: Senhor, que é o homem, para que vos lembreis dele, ou o filho do homem, para que o visiteis? (Sl 8,5). 

LV-3-CAPÍTULO 41

 CAPÍTULO 41

Do desprezo de toda honra temporal

1. Jesus: Filho, não te entristeças por veres os outros honrados e exaltados, ao passo que tu és desprezado e humilhado. 

LV-3-CAPÍTULO 42

 CAPÍTULO 42

Como não se deve procurar a paz nos homens

1. Jesus: Filho se puseres tua paz em alguma pessoa, por conviver contigo e ser de teu parecer, achar-te-ás inconstante e embaraçado. 

LV-3-CAPÍTULO 43

 CAPÍTULO 43

Contra a vã ciência do século

1. Jesus: Não te deixes cativar pela elegância e sutileza dos dizeres humanos, porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas na virtude (1 Cor 2,4). 

LV-3-CAPÍTULO 44

 CAPÍTULO 44

Que se não devem tomar a peito as coisas exteriores

1. Jesus: Filho, convém fazeres-te ignorante em muitas coisas, e reputares-te como que morto sobre a terra, para que todo o mundo te esteja crucificado. 

LV-3-CAPÍTULO 45

 CAPÍTULO 45

Que se não deve dar crédito a todos, e quão facilmente faltamos nas palavras

1. Socorrei-nos, Senhor, na tribulação, porque é vão o auxílio humano (Sl 59,3). 

LV-3-CAPÍTULO 46

 CAPÍTULO 46

Da confiança que havemos de ter em Deus quando se nos dizem palavras afrontosas

1. Jesus: Filho conserva-te firme e espera em mim, pois palavras são palavras; ferem os ares, mas não quebram a pedra. 

LV-3-CAPÍTULO 47

 CAPÍTULO 47

Que todas as coisas graves se devem suportar pela vida eterna

1. Jesus: Filho não te deixes quebrantar pelos trabalhos empreendidos por meu amor, nem desanimes nas tribulações; mas em tudo que te suceder, te consolem e fortifiquem minhas promessas. 

LV-3-CAPÍTULO 48

 CAPÍTULO 48

Do dia da eternidade e das angústias desta vida

1. Ó mansão beatíssima da celestial cidade! 

LV-3-CAPÍTULO 49

CAPÍTULO 49
Do desejo da vida eterna e quantos bens estão prometidos aos que combatem

1. Jesus: Filho, quando sentires que o céu te inspira saudades da bem-aventurança e o desejo de deixar o tabernáculo do corpo para contemplar minha glória sem sombra de mudanças, alarga o teu coração e recebe esta santa inspiração com todo afeto. 

LV-3-CAPÍTULO 50

 CAPÍTULO 50

Como o homem angustiado se deve entregar nas mãos de Deus

1. Senhor Deus, Pai santo! Bendito sejais agora e sempre; porque como quisestes assim se fez, e bom é quanto fazeis. 

LV-3-CAPÍTULO 51

 

CAPÍTULO 51
Que devemos praticar as obras humildes quando somos incapazes para as mais altas

1. Jesus: Filho, não podes conservar-te sempre no desejo fervoroso de todas as virtudes, nem perseverar no mais alto grau de contemplação; mas às vezes te é necessário, por causa de tua natureza viciada, descer a coisas humildes e carregar, em que te pese, o fardo desta vida corruptível. 

LV-3-CAPÍTULO 52

 CAPÍTULO 52

Que o homem se não repute digno de consolação, mas merecedor de castigo

1. A alma: Senhor, eu não sou digno da vossa consolação, nem de visita alguma espiritual, e por isso me tratais com justiça, quando me deixais pobre e desconsolado. 

LV-3-CAPÍTULO 53

 CAPÍTULO 53

Que a graça de Deus não se comunica aos que gostam das coisas terrenas

1. Jesus: Filho, preciosa é a minha graça; não sofre mistura de coisas estranhas, nem de consolações terrenas. 

26 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 54

CAPÍTULO 54

Dos diversos movimentos da natureza e da graça


1. Jesus: Filho, observa com diligência os movimentos da natureza e da graça: pois são muito opostos uns aos outros e tão sutis que só a custo podem ser discernidos, mesmo por um homem espiritual e interiormente iluminado.

LV-3–CAPÍTULO 55


CAPÍTULO 55

Da corrupção da natureza e da eficácia da graça divina

1. A alma: Senhor, meu Deus, que me criastes à vossa imagem e semelhança, concedei-me a graça que declarastes ser tão importante e necessária para a salvação: que eu vença minha péssima natureza, que me arrasta ao pecado e à perdição.

LV-3-CAPÍTULO 56

CAPÍTULO 56

Que devemos renunciar a nós mesmos e seguir a Cristo pela cruz

21 maio 2011

LV-3-CAPÍTULO 57

CAPÍTULO 57

Que o homem não se desanime em demasia, quando cai em algumas faltas


1. Jesus: Filho, mais me agradam a paciência e humildade nos reveses que a muita consolação e fervor nas prosperidades.

LV-3-CAPÍTULO 58

CAPÍTULO 58

Que não devemos escrutar as coisas mais altas e os ocultos juízos de Deus


1. Jesus: Filho, guarda-te de disputar sobre assuntos altos e os ocultos juízos de Deus; não queiras investigar por que este é deixado em tal estado, aquele elevado a tanta graça, este tão oprimido, aquele tão exaltado.

LV-3-CAPÍTULO 59

CAPÍTULO 59

Que só em Deus devemos firmar toda esperança e confiança


1. A alma: Senhor, que confiança posso eu ter nesta vida ou qual é minha maior consolação de tudo quanto existe debaixo do sol?